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Diabetes

Por que ter um dia dedicado ao Diabetes?

Desde 2002, temos declarado pela Federação Internacional de Diabetes (IDF), em conjunto com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o dia 14 de novembro como o Dia Mundial da Luta contra a Diabetes. É uma doença preocupantemente comum, com possíveis graves complicações cardiovasculares, caso não seja diagnosticada e tratada a tempo.

Afinal, o que é a Diabetes?

Essa doença é um distúrbio categorizado pela não produção ou pela má administração por parte de nosso corpo de um hormônio chamado insulina, produzido no pâncreas. Ele é responsável por regular os níveis de açúcar no nosso sangue e permitir que as células absorvam esses açúcares dos alimentos e os transformem em glicose para fornecer energia ao organismo.

Quando há algum tipo de impedimento desse processo natural de absorção do açúcar, nosso corpo começa a apresentar os sintomas dessa deficiência: nível elevado de glicose no sangue, fome e sede excessivas, idas constantes ao banheiro, fraqueza, perda de peso, entre outras. Existem diferentes tipos de diabetes e é importante conhecê-los para estar atento aos sintomas.

Tipos de Diabetes

A forma mais intensa da doença, a Diabetes Tipo 1 é uma doença autoimune na qual nosso pâncreas perde a capacidade de produzir insulina, fazendo com que falte o hormônio necessário para a absorção de açúcar no nosso organismo. Isso acarreta altos níveis de açúcar na corrente sanguínea, assim como uma fraqueza excessiva pela falta da energia necessária que obtemos dos alimentos através da glicose.

A Diabetes tipo 1 é muito comum em jovens e por isso ficou inclusive conhecida por muito tempo como “Diabetes Juvenil”. Entretanto, provou-se que essa variante da doença pode se desenvolver também em pessoas como mais idade, até os 40 ou 50 anos de vida. É necessário então fazer a administração artificial de insulina para o tratamento.

Já a Diabetes tipo 2 é uma doença que se desenvolve mediante predisposição inicial e com agravantes situacionais como o sedentarismo e os maus hábitos alimentares. Atinge principalmente pessoas em idade mais avançada, porém recentemente muitos pacientes jovens e inclusive crianças vem sendo diagnosticadas com Diabetes tipo 2.

Há ainda a Diabetes Gestacional, que se desenvolve em mulheres grávidas e costuma ir embora com o fim da gravidez. Entretanto, especialistas afirmam que se uma mulher desenvolveu diabetes durante a gestação, há grandes chances de ela vir a desenvolver o tipo 2 da doença em até 10 ou 20 anos.

Fatores agravantes da doença

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, são fatores de risco para Diabetes Tipo 2:

  • Diagnóstico de pré-diabetes – diminuição da tolerância à glicose ou glicose de jejum alterada
  • Pressão alta.
  • Colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue.
  • Estar acima do peso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura.
  • Ter um pai ou irmão com diabetes.
  • Ter alguma outra condição de saúde que pode estar associada ao diabetes, como a doença renal crônica.
  • Para a mulher que teve bebê com peso superior a quatro quilos ou teve diabetes gestacional.
  • Síndrome de ovários policísticos.
  • Diagnóstico de alguns distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar.
  • Apneia do sono.
  • Ter recebido prescrição de medicamentos da classe dos glicocorticoides.

Pessoas que apresentam fatores de risco para o desenvolvimento de Diabetes Tipo 2 devem fazer consultar médicas periódicas e exames com frequência.

 Como prevenir o diabetes?

É necessário ter em mente que a Diabetes tipo 2 pode ser evitada com simples hábitos de vida saudável. Recomenda-se:

  • Comer diariamente verduras, legumes e, pelo menos, três porções de frutas.
  • Reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras.
  • Parar de fumar.
  • Praticar exercícios físicos regularmente (pelo menos 30 minutos todos os dias).
  • Manter o peso controlado.

Seja vigilante. Quanto mais cedo você tiver o diagnóstico, mais rápido poderá agir para continuar saudável, agora e no futuro.